Oomoto

Broche

Criação de Maria Luiza Vieira

Maria Luiza Vieira (Filha do Artista) criou um broche que simboliza a renovação e a esperança, ele traz a soja queimada, ícone da Missa Setsubun, cerimônia de purificação e renovação.

A flor de ume, que floresce mesmo no inverno, representando resiliência; e o sol do Japão, que remete à luz divina.

Juntos, esses elementos homenageiam o Deus Ushitora, figura central na Oomoto, associada ao renascimento e à transformação, este broche é um convite para refletirmos sobre a capacidade de superar desafios e buscar a harmonia entre o divino e o humano.

Medalha dos 5 Pontos Cardeais

Criada exclusivamente para a exposição.

Também criada exclusivamente para a exposição, a Medalha dos 5 Pontos Cardeais evoca o momento crucial da manifestação de Ushitora no Konjin, complementando a mensagem do broche.

Ela nos lembra da profecia cumprida: "E a soja torrada brotou."

Essa manifestação divina, ocorrida em 1892 através da fundadora Nao Deguchi, marcou o início da missão Oomoto, declarando a vindoura destruição e reconstrução dos mundos material e espiritual, um chamado à transformação e renovação.

Exposição na Assembleia Legislativa de São Paulo - ALESP

Em celebração ao centenário da Oomoto no Brasil, a Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP) teve a honra de apresentar uma exposição exclusiva do artista Cardozo Vieira. Através de 17 vibrantes pinturas a óleo, Vieira traduziu visualmente a rica história e a filosofia de harmonia da Oomoto, inspirando-se na paz e leveza espiritual que sentia próximo ao templo da instituição em Jandira.

A mostra, realizada em março de 2025 no Espaço Cultural V Centenário, não foi apenas uma homenagem à Oomoto, mas também uma celebração dos profundos laços culturais entre o Japão e o Brasil. Refletiu a significativa contribuição da comunidade nipo-brasileira e da própria Oomoto na construção de uma sociedade mais fraterna e unida.

O evento contou com o apoio da Secretaria de Cultura e Turismo de Jandira e a presença de autoridades, do curador Eduardo Segantine e do diretor da Oomoto Internacional, Katsuya Kimura, reforçando a importância do intercâmbio cultural e espiritual.

Exposição no Teatro Luíz Gonzaga

Antecedendo a mostra na capital, o teatro Municipal de Jandira Luíz Gonzaga foi palco, em dezembro de 2024, da exposição de Cardozo Vieira em homenagem ao centenário da Oomoto no Brasil. A cidade, que acolhe a sede da Oomoto no país, teve a primazia de exibir as obras que capturam a essência e a harmonia da filosofia Oomoto através das cores e formas do artista.

A exposição em Jandira ressaltou a profunda ligação histórica e espiritual da cidade com a instituição. Conforme destacou o prefeito Henri Hajime Sato (Doutor Sato), "a Oomoto é uma instituição religiosa que se instalou aqui na região muito antes de Jandira existir como município [...] Jandira foi agraciada pelo fato de um dos templos ser instalado aqui".

Este evento local serviu como um prelúdio importante, celebrando não apenas o centenário, mas também o forte vínculo cultural nipo-brasileiro presente no coração de Jandira, reforçando a relevância desse legado para a comunidade.

Sobre as Obras

Deus e o Homem

Quando o homem se une a Deus, por meio de seu trabalho, pode servir a um propósito que é maior que ele mesmo. Disciplina da Ação em direção a Deus, não são bons apenas para as famílias, mas também para administração do mundo e o reino de Deus.

Dicotomia

Não somos bons nem maus, todos nós temos potencial para ambos. O homem e a natureza são complexas e multidimensionais.

Não somos impotentes, podemos aprender com nossos erros e nos esforçar para melhorar.

Harmonia e Otimismo

A harmonia do mundo está na contemplação. Quando precisamos, a inspiração nos dá energia e motivação, mentalidade diferente, o funcionamento suave, agradável e não contencioso de duas ou mais coisas. Uma pessoa pode às vezes ser tocada no coração por tons e inundada de harmonias.

Não seja empurrado pelos medos em sua mente. Seja guiado pelos sonhos em seu coração. Para voar, temos que desistir do que nos pesa. Até a noite mais escura terminará e o sol nascerá.

Kasato Maru

Em 1908, Kasato Maru trouxe o primeiro grupo oficial de imigrantes japoneses para o Brasil. A estandarte se levanta em homenagem aos primeiros imigrantes japoneses, que com receio e medo do novo, navegaram como se fosse uma nuvem de desconhecimento e desafios, unindo-se a uma nação distante.

Escrevendo em cartas e diários todas as noites, deixaram o anseio, difícilmente explicar, o que parece fácil para o coração. A dor da saudade!

O templo iluminado

Dentro do santuário o mundo do divino e do humano se conectam.

Recitando um trecho do poema da mestra Naohi Deguchi, "Aquele na alma erguido, será com amor mantido!"

Progressismo

O corpo do homem é miniatura do universo, um microcosmo. Quanto mais progredimos em nosso caminho espiritual, mais nosso nível de consciência sobre a realidade, sobre quem realmente somos, aumenta.

Qualquer progresso material que tenhamos, vamos deixá-lo para trás. Há um processo de deixar ir, ações, crenças e apegos, pedaço por pedaço.

Conforme fazemos isso, progredimos.

Purificação

O ritual nos purifica. A alma em sua forma original já é pura, é a Alma Divina, que é nossa verdadeira identidade. No entanto, em sua jornada na forma humana é contaminada pela falsa identidade da mente, o ego. Os véus de nossos desejos e emoções cobrem isso em humanos.

A purificação é o primeiro passo para a realização do ser Supremo. Isso é necessário para ser limpo, para restaurar a grandeza original da Alma, para brilhar.

Se começarmos a caminhar em direção à luz, a escuridão permanecerá para trás por conta própria, por este processo nosso coração será limpo de toda contaminação material.

A estabilidade da mente começa a vir por si mesma quando trilhamos o caminho da bondade e da retidão, cheio de virtudes.

Agro

A rica cultura e história dos imigrantes japoneses está entrelaçada no próprio tecido de nossas vidas. Não perdendo suas identidades anteriores para formar uma nova, mas nos acrescentando uma cultura incrivelmente acolhedora, melhorando e contribuindo, para a sociedade.

Nosso país não seria o mesmo sem as gerações de imigrantes japoneses que vieram para as nossas cidades ao longo de nossos 116 anos, e não só deixaram uma marca indelével na história do Brasil, mas continuam atuando de forma didática e progressiva.

Homenagem ao Centenário da Oomoto do Brasil

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